O Artista


Alagoano, nasceu numa terça-feira de carnaval e quando criança sonhava em ser invisível.  Atualmente vive em Campinas/Sp onde realiza pesquisa de Doutorado em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.  Integra a equipe de pesquisadores do LUME Teatro no Projeto Temático “Memória(s) e pequenas percepções”, com financiamento da Fapesp e coordenação de Renato Ferracini. Sua pesquisa de Mestrado também foi realizada na Unicamp, com bolsa Fapesp, sob mesma orientação e co-orientação de Fernando Villar (UnB). Possui graduação em Licenciatura em Artes Cênicas/Teatro pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Desde 2007 faz parte do projeto internacional Hotel Medea – an overnight experience (Fringe International Edinburgh Festival 2011 – Edimburgo; Festival Tempo 2010 – Rio de Janeiro; Lift Festival 2010/2008 – Londres; Salisbury Internacional Arts Festival 2008 – Salisbury;) e integra o Zecora Ura Theatre Network como performer e artista pesquisador em artes cênicas. 
Depois de desenvolver por 15 anos sua trajetória como artista de teatro, o alagoano Flávio Rabelo iniciou em 2004 sua pesquisa no território da performance artística com a ação Estranho, um cara comum,  onde permaneceu sentado por doze horas na calçada em frente a Catedral da cidade de Maceió. No mesmo período, junto com os Saudáveis Subversivos participou dos projetos Saudável Casa Subversiva, Desenho do Desejo, Em Branco (em parceria com o NACE/UFAL), Pega Ladrão e Não Tenho Palavras; realizando intervenções e perfomances em Alagoas, Bahia (GIA - 2005) e Ceará (Mostra Cariri SESC de Artes - 2005). Durante sua pesquisa de Mestrado em Artes pela Unicamp (2007/2009) desenvolve a série de performances ,Corpoestranho, inspirado por dúvidas sobre a poética do seu olhar. Com este projeto inicia parceria com os artistas das Zecora Ura Theatre Network, participando de Residências Artísticas, workshops e apresentações no Brasil e na Inglaterra. Tem interesse em processos coletivos de criação; apropriação de rituais cotidianos e ações realizadas por outros artistas. Sua produção atual está relacionada ao debate sobre gêneros e identidades; utilizando-se de materiais autobiográficos, poesias, textos da dramaturgia teatral, fotografias e vídeos em suas ações.

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