As imagens da poesia no teatro são uma força espiritual que começa sua trajetória no sensível e dispensa a realidade. (21:2006)
Ora, se o teatro é como a peste, não e apenas porque ele age sobre importantes coletividades e as transtorna no mesmo sentido. Há no teatro, como na peste, algo de vitorioso e de vingativo ao mesmo tempo. Sente-se que esse incêndio espontâneo que a peste provoca por onde passa não e nada alem de uma imensa liquidação.(23:2006)
O teatro refaz o elo possível entre o que é e o que não é, entre a virtualidade do possível e o que existe na natureza materializada. (24:2006)
Pois só pode haver teatro a partir do momento em que realmente começa o impossível e em que a poesia que acontece em cena alimenta e aquece símbolos realizados. (24:2006)
**ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. Tradução de Teixeira Coelho, revisão da tradução Mônica Stahel. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Tópicos).
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