16 outubro 2009

Há algo de (muito) podre nos reino das Alagoas:

Maceió e Arapiraca são as mais violentas do mundo

04/09/2009


Um relatório, elaborado pela Uncisal, e que será entregue na semana que vem ao Ministério Público Estadual, promete ser uma bomba para quem administra os cofres públicos: baseando-se em números do Ministério da Justiça, das 12 cidades mais violentas do mundo, duas estão em Alagoas: Arapiraca e Maceió.

No Brasil, são seis, nesta ordem: Arapiraca, Maceió, Vitória, Jaboatão dos Guararapes, Salvador e Natal. Estes e outros números estão na pesquisa "Ativação da Rede de Assistência aos Usuários de Álcool e outras Drogas", da pesquisadora Mara Cristina Ribeiro, do programa de Saúde Mental, da Faculdade de Terapia Ocupacional. O relatório mostra, por exemplo, que não existe uma política alinhada de prevenção, tratamento e reabilitação de pessoas envolvidas em drogas. "Estas políticas precisam ser interligadas", disse, ao blog. Não existem pessoas suficientemente capacitadas para ajudar no tratamento. E por aí vai. Há ainda falta de pesquisas, ao se falar das drogas. Por exemplo: os maiores percentuais de envolvidos com as drogas são os mais pobres? Não se sabe. "Há mais ações da Polícia no Jacintinho. Não no Aldebaran. Não dá para dizer se há mais em um que no outro", diz a pesquisadora. "Não sabemos do percentual de pessoas entre 10 e 18 anos que usam drogas", acrescentou. O relatório servirá de base para ações civis públicas. Todas contra a Prefeitura de Maceió e o Governo do Estado. Se existe uma política de combate às drogas em Alagoas? O relatório já tem esta resposta.


Precisa o governo federal fazer uma intervenção neste estado e nas três maiores cidades do mesmo.
PS. Basta de homicídios, roubos, furtos, sequestros, assalto de toda a ordem, estupros, lesões, agressões, ameaças e corrupção.

2 comentários:

Charlene Sadd disse...

Me fiz uma pergunta essa semana, TEM COISAS SE SÓ ACONTECEM EM ALAGOAS? Eu mesma me respondi: Acontecem em todo canto, mas, com proporções absurdas só aqui! Falo isso por conta de uma situação que acontece comigo e como mais 98 pessoas. A secretaria de educação estadual abriu um concurso temporário para agentes culturais, a prova foi em 17 de maio de 2008 em junho do mesmo ano saiu a nomeação, em agosto fizemos a capacitação. No dessa mesma capacitação iríamos receber o encaminhamento, mas, acabou que não entregaram, Ah além disso assinamos o contrato 3 vezes, ia e voltava, ia e voltava com erros, em fim 3 vezes. Eles pediram para abrir conta na caixa econômica e tudo. Capacitação, contrato, conta aberta, para em novembro ele covocarem todos os agentes e dizer que não poderiam contratar pq não tinha verba. Passou o tempo, o nao de 2008 acabou, o de 2009 tbm, e em 2010 Eu e o Beto fomos no ministério público para abrirmos uma ação, detalhe, só tinha nós 2 pq fomos os únicos que aparecemos, mas, outras pessoas tinham sido chamadas... em fim. chegando no ministério nos dizeram que já tinha um processo, e o que a secretaria alegou foi que não poderia contratar por conta do corte do fundo da educação básica, mas esse corte só ocorreu em meados de 2009, o concurso mais nomeação, e capacitação tinham sido em meados de 2008. A promotoria alega que não pode obrigar o estado contratar se eles dissem que não tem verba, para não serem responsabilizados se houver atraso nos vencimentos! Dá para vocÊ? Ah e o concurso está para expiriar segundo a informação que a secretaria passou para o ministério, só que no edital não tem tempo derterminado. Mas na pasta do ministério está escrito: Arquivar novembro/dezembro (de 2010).
O edital seria em outros lugares superior a qualquer palavra, será pelo visto aqui não será.

Isso me faz lembrar um poema de Jorge de Sena: "estão podres as palavras por passarem por sórdidas mentiras, e podres de sonâmbulos os povos"

Jorge/cia.ltda. disse...

nosso estado de coisas!