17 março 2011
,corpoestranho, / Trampolim. 02- a inversão do espaço
quinta feira, 17 de marco de 2011
segundo dia
questões de ordem técnica e a possibilidade de uma forte chuva colocaram em suspensão o uso do primeiro espaço escolhido. enquanto pensava em `o que fazer` e `como fazer` fui ao banheiro urinar. pensava na chuva, a urina saia e a ficha caiu. o espaço teria que ser outro. aquele mesmo onde eu estava. ali. aqui, no banheiro. mais simples. mais potente por diversas razões. e mais, esta decisão me obrigava a tomar outras decisões que eu estava relutando em tomar.
pronto decidido.
o banheiro. a chuva, o mijo e todas águas me fizeram decidir.
lembrei tb do áudio que gravei na madrugada antes de viajar com as gotas do vazamento e meu banho lá de casa.
mas não será no masculino.
com isso, a performance a ser executada passa a ter ainda mais fortes conexões com a cena dos `armários` do projeto hotel medea, onde há um estudo da relação um a um (artista e o outro) e onde o performer tem que trabalhar com a tensão entre um conteúdo dramatúrgico pré-existente e todo o risco do momento presente, jogando com todos os pequenos estímulos e potencializando os riscos inerentes dos acasos nos encontros entre seres humanos trancados em pequenos espaços.
para amanhã, o que há como material pré estabelicido é:
- uso das máscaras do olho / deslocamento
- entrevista: o que faz do homem um homem (gênero e identidade)
- situações de humilhação x poder
- relação entre hamlet - ophélia/hamletmáquina
- espaços de intimidade compartilhada
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